quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crônica de bairro

A vida no Rio Pequeno
Já é noite quando se ouve a abertura do jornal e as notícias começam a se desenrolar. O filho tranquilo e sem preucupações, senta no sofá e acompanha as últimas do dia, que ultimamente só se vê tragédia; a irmã como sempre atarefada, se apressa para terminar um seminário sobre as expectativas dos jovens do século XXI, por ter lembrado do trabalho em "cima da hora", em seu semblante estanpa-se apenas preucupação. E questiona:
- Como pude me esquecer?
E quase hora do jantar, a mãe tenta pensar em algo, mas sem muita opção, resolve pedir uma pizza. Atualmente isso não é novidade, pois quando uma alternativa falha, sempre se recorre ao meio mais fácil e rápido: pegar o telefone e fazer o pedido da comida, e dentro de meia hora ela chega.
Tudo parece tão calmo, quando de repente... ouve-se que o bairro onde moram, o Rio Pequeno, é alvo de assaltantes, e uma vítima fica ferida. O silêncio toma conta de tudo e de todos, e o que se ouve é apenas a respiração de cada um. O clima se torna tenso e a preucupação fica cada vez mais evidente nos rostos dos filhos e da mão, principalmente quando se trata de um assalto nas procimidades da casa e o pai, por sua vez não chegara do trabalho.
Mas logo, ouve-se a tilinar da campainha, e para surpresa e alívio de todosé o pai que chega, e mesmo depois de um dia cheio de trabalho, acalma a todos com um sorriso,pois sua presença é forte e imponente transmite segurança, principalmente quando se trata do chefe da família. E todos acabam se deliciando com uma pizza quentinha que acaba de chegar.

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