Por pouco
Sentada na praça com minha melhor amiga, em um belo dia de verão, o sol brilhando bem forte e um calor que chega a ser sufocante mas um dia muito agradável. Nós duas conversávamos sobre a vida alheia, enquanto seu irmão pequeno e o filho de uma vizinha brincam de bola por perto.
A rua está bem movimentada, com muitos carros passando por aqui, o que é estranho porque está rua é sempre tão vazia, mas logo me lembrei que a rua principal deste pequeno bairro da grande São Paulo, estava bloqueada porque após muita reclamação dos moradores estavam arrumando o asfalto, e este era o caminho alternativo.
Os carros passavam muito rápido como se todas as pessoas dentro estivessem com muita pressa, o que é muito comum hoje em dia, as pessoas estão sempre com pressa.
Derrepente um dos meninos chutam a bola que vai parar no meio da rua, e o irmão de minha amiga corre para pega-la, e um carro vindo rápido de mais para ver o garoto tenta frear, e quando já esta quase parando bate meio que de leve no garoto que cai. Neste momento eu entrei em choque, só consegui ficar parada olhando está cena, enquanto minha amiga corre para socorrer o irmão. O homem que dirigia sai do carro, e vai a socorro do menino.
Para o alivio de todos o menino começa a se levantar e só tinha alguns arranhões nos braços e pernas, ele parecia bem, e ficava tentando acalmar a irmã que chorava de desespero:
- Calma maninha, eu estou bem, só um pouco machucado mas não foi nada. Isso a mãe cuida.
Por sorte ele dizia a verdade nada de grave havia acontecido, o motorista do carro se desculpou e foi embora em seguida. Ainda bem que nada de grave aconteceu, fomos todos para nossas casas aliviados por não ter acontecido nada pior. Essa foi por pouco.
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