quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crônica de bairro

Tormento não tem idade
Entro na sala, e logo percebo que o tormento não tem idade, pois a vida toda ele veio me visitar, acabo de chegar e os problemas já estão a tona, percebo que esqueço minha pasta com meus trabalhos: pasta que na qual estava meu trabalho sobre meu bairro e minha resenha crítica, trabalho no qual eu preciso me dar bem, pois não entendo absolutamente nada da matéria, e matéria na qual o professor era sem duvida o mais maléfico, mais carrasco é claro. Os tormentos são contínuos no meu dia a dia na verdade são até monótonos.
Já é hora do intervalo a gigantesca fila está parecendo até mesmo fila de INSS, fico o intervalo inteiro na fica e não como absolutamente nada.
Já na hora de ir embora, após um dia cansativo fico absurdamente molhada, está chovendo é claro como se nada mais pudesse piorar, pior o ónibus esta lotado, mais um tormento.
Após muito trânsito, estou cansada, com fome e frio.
Ma minha cabeça dia após dia vem as seguintes questões: e agora como eu faço? Será que vale sacrificar tanto por uma escola na prefeitura, escola na qual não possa me trazer tanto futuro?

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